
E aí pessoas? Tudo bom?
Feliz Dia das Crianças a todos!!
O quê? Não é mais criança? És agora um(a) jovem, um(a) adolescente? Um(a) adulto(a), um(a) senhor(a)?
Hah. As coisas mudam, mas se tem uma coisa que eu gostaria de obter "para sempre" era não a infantilidade da criançada e sim sua alegria, sua ingenuidade e inocência perante as futilidades desse mundo tão defasado, sua disposição, euforia, pureza, energia, despreocupação... Achar a vida apenas brincadeira não é maduro, sensato ou responsável, lógico, porém curti-la sempre como uma nova aventura é o máximo!
Por que as pessoas perderam ou estão perdendo isso?
Por que crescer é sempre tão importante?
Por que ter responsabilidades é necessário?
Por que as pessoas já nem brincam mais, não têm tempo?
Outra coisa legal da infância: a curiosidade, os "por quês", a vontade de aprender, a imaginação, a necessidade de descobrir as coisas...
Infelizmente, ou melhor, felizmente nós temos um ciclo de vida: nascer, crescer/ desenvolver-se/viver, reproduzir-se e morrer. E hei de respeitá-lo; não podemos pular fases da vida, achar que devemos ser isso ou aquilo, ter aquilo ou aquilo outro, pois é perda de tempo: porque a sequencia é essa e a vida a obedece fielmente.
Tradução: não há como ser criança para sempre, isso é mais que óbvio. Não há como voltar no tempo, revivê-lo, por melhor que tenha sido. Não dá para abandonar o presente e consertar os erros do passado. A vida é esta; ela é o agora, ela é para já. É ela que devemos viver.
Porém nessa sociedade individualista, aterrorizada pela violência que a TV mostra (e que cresce mesmo), viciada em consumir, gastar, desperdiçar, egoísta a ponto de não ligar para o Meio Ambiente nem sequer para as pessoas ao nosso lado - que passam por necessidades -, acho que falta mesmo o afeto, o amor do coraçãozinho de uma criança. O dom de ajudar ou de orar pelas causas "impossíveis"; o fato de sempre querer estender a mão ao "coleguinha", dividir o brinquedo ou o doce é mesmo difícil, mas às vezes a divisão é mais saborosa. Tanta coisa boa da infância; tanto sentimento fantástico e sem críticas, moralizações, malícia.
Vamos deixar isso se perder?
Crescer e ficar ligado apenas no seu trabalho, nas suas contas, na sua casa e nem na sua família, correr contra o tempo (e sempre perder a corrida), no que você precisa, no que você quer... Ficar ligado apenas em você.
Sejamos um pouco mais crianças, mais dóceis, mais frágeis, mais humildes. Aprendamos que precisamos dos outros e eles de nós. Aprendamos a sorrir.
By: Andresa Castro, uma "eterna" criança.